As Comissões de Pescadores e População da Costa Portuguesa reuniram-se em Lisboa, na quarta-feira, dia 2 de outubro, com o secretário de Estado do Ambiente, Emídio Sousa. A exigência de novas regras no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (PNSACV) foram o principal tema em debate.
Segundo David Rosa, representante das Comissões de Pescadores e População da Costa Portuguesa, a audiência “serviu para mostrar a preocupação das populações que vivem nos concelhos do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina [Sines, Odemira, Aljezur e Vila do Bispo], nomeadamente sobre o plano de ordenamento do PNSACV em vigência e tão contestado”.
De acordo com aquela entidade, “muitas destas preocupações têm haver com o acesso às Áreas Parciais tipo 1 no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, que impossibilitam a atividade de pesca lúdica (lazer)”, pode ler-se em comunicado enviado ao JA.
A alteração do período de defeso do sargo de 1 fevereiro a 15 de março, para o pescador lúdico apeado, uma vez que, segundo as Comissões de Pescadores, “a caça submarina e embarcada pode capturar esta espécie sem restrições”, e de outras espécies marinhas foram outros assuntos discutidos no Ministério do Ambiente.
Para além dos assuntos já referidos, também foi discutido o modelo de congestão que foi apresentado nas últimas semanas nos concelhos de Sines, Odemira, Aljezur e Vila do Bispo.
Na sequência desta reunião com o secretário de Estado, as Comissões de Pescadores e População da Costa Portuguesa “sentiram que houve abertura do Governo para alteração das reivindicações e propostas apresentadas”.
Neste sentido, continuam estas Comissões “a trabalhar no sentido alteração da legislação para terminar com este sobressalto que se vive nesta região do PNSACV”, conclui a nota.
David Rosa, representante das Comissões Pescadores População da Costa Portuguesa